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Paulo Pedrassoli interpreta o Prólogo III da ópera Piedade, de João Guilherme Ripper

O professor Paulo Pedrassoli interpreta, em mais uma edição do projeto Presente aqui de casa, o Prólogo III para violão solo, de Piedade, ópera em quatro cenas escrita por João Guilherme Ripper, também docente da Escola de Música (EM).

A ópera, que pode ser apreciada na íntegra no videocast do site, enfoca o triângulo amoroso do escritor Euclides da Cunha, sua mulher, Ana, e o cadete Dilermando de Assis, e usa três técnicas: tonalismo estendido, serialismo e a escala octatônica. 

Paulo Pedrassoli

 Reprodução
 
 
 
  Intérprete, autor e obra

Paulo Pedrassoli é concertista e professor de violão da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Obteve o título de Doutor (PhD) em Música em 2017, pela Universidade de Aveiro (Portugal), com a tese “Tácito e Explícito em Villa-Lobos: notação e performance das obras para violão solo”.

Sua atuação artística abrange os cinco continentes, com apresentações na Alemanha, Austrália, Barbados, Brasil, Estados Unidos, França, Índia, Japão, Marrocos, Paraguai e Portugal. Destacam-se atuações como solista frente à Tokyo Metropolitan Orchestra (reg. Naoto Otomo), Orquestra Sinfônica Petrobrás (reg. Isaac Karabtchevsky) e Orquestra Sinfônica Nacional (reg. Henrique Morelenbaum). Sua discografia inclui o CD Heitor Villa–Lobos: Obra Integral para Violão Solo, referendado pela crítica como “um trabalho maravilhoso” (The Absolute Sound – New York) e “uma interpretação de classe internacional […] que poderia servir de referência para todas as outras” (Classical Guitar – London).

João Guilherme Ripper

João Guilherme Ripper é compositor, gestor cultural e professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Formou-se em Composição e cursou Mestrado sob a orientação de Henrique Morelenbaum e Ronaldo Miranda. Obteve seu Doutorado em Composição na The Catholic University of America, em Washington D.C. onde estudou com o compositor Helmut Braunlich e a musicóloga argentina Emma Garmendia. Frequentou o Curso de Perfeccionamiento en Dirección Orquestal na Argentina ministrado pelo Maestro Guillermo Scarabino, e Économie et Financement de la Culture, na Université Paris-Dauphine. Dirigiu a Escola de Música da UFRJ entre 1999 e 2003 e a Sala Cecília Meireles entre 2004 e 2015, empreendendo uma ampla reforma. Em 2015, foi nomeado Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, cargo que ocupou até o início de 2017. Ripper é o atual Presidente da Academia Brasileira de Música.

Colabora frequentemente com orquestras, teatros e festivais no Brasil e exterior criando novas obras e atuando como compositor residente. Entre os concertos realizados em 2018 destacam-se a estreia da “Suíte sinfônica da ópera Piedade” com a Orquestra Petrobras Sinfônica, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro; a sinfonia “Jogos Sinfônicos” com a Orquestra Blas Galindo, no México; o “Concertino para oboé e fagote” com a Filarmônica de Minas Gerais; a estreia da cantata “Icamiabas” no Festival Internacional de Música de Belém do Pará; a estreia de “Fantasia Tarumã”, dedicada ao pianista Jean Louis Steuerman, com a Filarmônica de Goiás; a estreia da ópera “Kawah Ijen” no Festival Amazonas de Ópera no Teatro Amazonas; a ópera “Piedade” em forma de concerto no Theatro Municipal de São Paulo. “Piedade” também foi encenada nas temporadas 2017 e 2018 da série Ópera de Câmara do Teatro Colón de Buenos Aires.

Também em 2018 a mini-ópera “Domitila” recebeu produções em Vitória e nas cidades de Alcobaça e Castelo Branco, Portugal, enquanto a ópera cômica “O Diletante” foi apresentada no Teatro Carlos Gomes de Vitória. Suas obras “Duplum – concerto para dois violoncelos e orquestra” e “Improviso para violino e orquestra” foram gravados recentemente pela Orquestra Acadêmica de Córdoba e pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.

“Presente Aqui de Casa” 

Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office. 

A ideia é mostrar um pouco do que a EM faz através de vídeos curtos, muitos dos quais criados em regime de colaboração online e que reúnem alunos e servidores, tanto técnicos quanto docentes. A campanha, que visa tanto a comunidade interna como o público em geral, evidencia que a instituição, que vive e respira música, continua produzindo apesar das dificuldades.

Edições anteriores do projeto podem ser encontradas aqui ou na galeria de vídeos do site.

Correspondência

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