176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Músicos da OSUFRJ homenageiam 70 anos de Ernani Aguiar com série de vídeos

Os músicos da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) homenageiam os 70 anos do compositor e maestro titular Ernani Aguiar com a gravação de sua produção de câmara. Abre a série, que promete publicar um vídeo a cada semana, Andréia Carizzi, Talita Vieira, Inah Kurrels Pena, Mauro Rufino, André Bukowitz, Ewerton Candido, Marco Catto interpretando sete dos Oito Duos para violinos, escritos em 1984.

O vídeo foi produzido pelos próprios músicos em regime de quarentena, atendendo orientações da UFRJ para combater a pandemia.

A série poder ser acompanha no canal da Escola de Música no YouTube.  

Próximas atrações

Nos próximos vídeos, as Meloritmias e Monodias, séries para instrumentos solo, que exploram as possibilidades técnicas e expressivas de cordas e sopros; os duos para violinos e para violoncelos, que fazem parte de série dedicada aos instrumentos de cordas, formatados em movimentos breves e contrastantes; a Bifonia no.3 para duo de clarinetas, composta por três movimentos, sendo o segundo uma plangente Cantiga e o terceiro um animado Frevo; e o Salmo 150, originalmente uma peça coral, mas apresentada  em transcrição para quarteto de clarinetas.

Ernani Aguiar

 Reprodução
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Ernani Aguiar (1950) iniciou os estudos musicais na Escola de Música Santa Cecília, em Petrópolis. A partir daí, foi aluno de Paulina D'Ambrosio (violino), César Guerra-Peixe (composição) e Carlos Alberto Pinto Fonseca (regência). Em Buenos Aires, foi bolsista do Mozarteum Argentino, onde estudou com Sérgio Lorenzi. No Conservatório Cherubini, da cidade de Firenze, na Itália, foi aluno de Roberto Michelucci (violino) e de Annibale Gianuario (regência). Ainda na Europa, fez cursos de aperfeiçoamento em regência com Adone Zecchi, Franco Ferrara e Sergiu Celibidache. De volta ao Brasil, fundou e dirigiu o Madrigal Ars Gótica e o Coral Municipal de Petrópolis, conjuntos para os quais criou parte significativa de sua produção para coro misto, como o Salmo 150 (1975), uma de suas composições mais executadas internacionalmente, o tríptico mariano In Honorem Beatissimae Mariae Virginis (1979) e as séries de Motetinos (1980-86).

Foi coordenador do Projeto Espiral da FUNARTE, professor do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e regente assistente das orquestras Sinfônica Nacional da Rádio MEC e Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro. Como regente, tem sido responsável por inúmeras estreias de obras contemporâneas e pelo registro da produção do passado, com destaque para a obra do Padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830). É professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ, além de diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica da UFRJ. É membro da Academia Brasileira de Música.

Ernani Aguiar se destaca por sua produção para orquestra de cordas, em especial as séries Quatro Momentos e Instantes, além de Concertazione I (1979), Música para cordas (2003), Sinfonietta Terza (2005), Sinfonietta Quinta (2005) e Introdução, Noturno e Final (2011). No terreno sinfônico sobressaem as sinfoniettas Prima (1990) e Seconda "Carnevale" (2002), a Abertura em Fanfarras (2005) e a Abertura Quarta (2010). Coro e orquestra se juntam na Missa Brevis IV (1991), nos Cantos Sacros para Orixás (1994) e no Te Deum (2000), além da ópera infantil O Menino Maluquinho (1993).  

Correspondência

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