176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Morre Nelson Freire um dos maiores pianistas do mundo e doutor honoris causa da UFRJ

Um dos maiores gênios do instrumento, morreu na madrugada desta segunda-feira (1/11) o pianista Nelson Freire, aos 77 anos, no Rio de Janeiro. A causa da morte não foi divulgada. O músico não se apresentava em público há dois anos por causa das sequelas de uma queda que lhe fraturou o úmero do braço direito.

Freire recebeu em 2011 o título de doutor honoris causa da UFRJ, honraria concedida por universidades a “personalidades nacionais e estrangeiras de alta expressão”, em cerimônia concorrida no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música.

O músico

 


H. Villa-Lobos: Momoprecoce (1929) | Nelson Freire, piano | Roberto Tibiriçá, regente | OSUFRJ

 

Nelson Freire foi, inegavelmente, um dos maiores pianistas do nosso tempo e a imprensa especializada o comparou a figuras lendárias como Rachmaninoff, Cortot, Hofmann, Rubinstein e Gould. Sua carreira estendeu-se por mais de 50 anos e levou o artista às melhores salas de concerto do mundo.

Apesar de seu enorme prestígio, o músico que nasceu em 1944 na pequena Boa Esperança, Minas Gerais, evitava os esplendores da fama e da vida social mundana, dedicando-se integralmente à música. Ao longo desse tempo, jamais deixou de inspirar-se nos pianistas que o impressionaram desde garoto: Rachmaninoff, Horowitz, Rubinstein e Guiomar Novaes, com quem estabeleceu, aliás, vínculo quase mítico em relação à arte e à vida.

 

 

Reprodução

“... In the age... when overt showmanship reaps big rewards and grabs lots of attention, the Brazilian pianist Nelson Freire offers a gentle reminder that decorous piano playing and interpretive depth have an irresistible power all their own. Mr. Freire, wastes no energy on useless physicality.... (his) tone palette is stocked mainly with subtle shades instead of bright neon colors. (and) with a measure of freshness that came as a pleasant surprise in music so familiar...”

— The New York Times, April 2009 - Metropolitan Museum of Arts Concerts and Lectures.

"If there is a more suave, pianistic and subtly gifted artist before us today, I cannot imagine who it might be."

— Opus Magazine

"...Freire's playing (of the Grieg Concerto) mesmerized right from the start. He played the opening cadenza with unusual restraint. His phrasing was fluid and lyrical throughout...."

— Boston Globe, April 2009 - Boston Symphony Orchestra.

“Indisputably one of the greatest living pianists”

—  International Record Review

“Everything is at the service of the music… unfolding as it might in your imagination.”

—  Grammophone magazine on Nelson Freire’s Chopin.

“…Offers a gentle reminder that decorous piano playing and interpretive depth have an irresistible power all their own.”

— The New York Times

“Freire...takes this music of sweet dreams and agitated melancholy through the night to victory”

  — The Times

“This is Chopin playing of high quality, from one of the finest pianists alive today.”

  — The Guardian

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