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Mais um curso da Escola de Música a receber do MEC a nota máxima: o Bacharelado em Música- Regência Coral

Depois de, nos dias 28,29 e 30 de agosto, ter sido realizada pelos avaliadores MEC/INEP- Ministério da Educação/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira- a apreciação dos muitos e mais variados critérios, utilizados para a Renovação de Reconhecimento de Curso, foi conferida a nota máxima ao Bacharelado em Música- Regência Coral da Escola de Música da UFRJ.

Das análises exaradas positivamente no Relatório MEC de Código 160887, onde consta o julgamento e o conceito 5 concedido ao Curso de Regência Coral, que foi instituído no ano de 2015 através de Portaria MEC/SERES- Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior- número 357 de 23 de abril, serão aqui destacadas aquelas que nele  estão configuradas como um divisor de águas. Ou seja, as que lá se encontram relacionadas ao trabalho desenvolvido pelo corpo docente do Departamento de Música de Conjunto e que foram apontadas como decisivas para a nota alcançada.

  Nadeja Costa
 
 Professora Valéria Matos (centro) com os alunos Anderson Vieira, Denise Fernandes, Robson Galois

Desse trabalho dos docentes e seus resultados é, no relatório, dado vulto ao apoio pedagógico dispensado ao corpo discente; à importância dos Projetos de Extensão em Canto Coral para a formação acadêmica dos alunos e ao efeito afirmativo do III Encontro um Novo Olhar de Arte/ Educação + Acessibilidade uma atividade do Programa Arte de Toda Gente. .

Vigente a partir do primeiro momento em que os alunos ingressam no curso até seus respectivos Recitais de Formatura ao final da graduação, para dizer do Apoio Pedagógico que os alunos recebem e que no relatório foi descrito através das  análises de muitos critérios, é necessário, mesmo que de forma resumida, expor o trabalho realizado  pela professora Valéria Matos, responsável pela principal  disciplina do Bacharelado,  Regência Coral, e também  responsável por Introdução a Regência e Canto Coral.

 Para além do estudo de fundamentos teóricos e práticos da regência coral; dos aspectos técnicos da interpretação musical, que são abordados em todos os semestres nos estudos e na prática do repertório coral brasileiro e estrangeiro, desde a Renascença à Contemporaneidade, Valéria Matos, em seu exercício ininterrupto de principal docente do Bacharelado em Regência Coral, impulsiona os alunos a partir de vários campos de saberes, para que alcancem a desenvoltura não apenas como regentes, mas também como intérpretes.

  Nadeja Costa
 
 Da esq. para dir.: :Juliana Melleiro Rheinboldt e Maria José Chevitarese

No adendo à essa formação de intérpretes dos discentes é assinalado no Relatório MEC o valor dos Recitais de Regência Coral de I a VI, que são realizados a partir do conhecimento adquirido nas classes de Canto Coral. Nessas classes que possuem por docentes a já citada professora Valéria Matos, as professoras Maria José Chevitarese, Juliana Melleiro e o professor Silvio Viegas, os alunos do Bacharelado em Regência Coral desenvolvem a prática da regência e a preparação de repertório, e, o resultado é apresentado em performances abertas ao público no Salão Leopoldo Miguéz.

Ainda voltando o olhar para o trabalho desenvolvido por Valéria Matos, cabe consignar que os discentes do Bacharelado em Regência Coral são ainda incentivados por ela, durante todo percurso do ensino e da aprendizagem à produção constante de pesquisas, para que possam estar preparados para atuarem tanto em performances, como também no campo da docência.

Esse estímulo contínuo às atividades de pesquisa durante toda a graduação em todos os campos do conhecimento musical é fator motivador, para que um expressivo número dos discentes do Bacharelado em Regência Coral se direcione para a pós-graduação stricto sensu em outras Instituições de Ensino Superior brasileiras e internacionais, o que faz com que os egressos desse curso estejam envolvidos com a geração, desenvolvimento e disseminação de conhecimento, impactando de forma bastante positiva seus diferentes campos de atuação.

Outro fator do Apoio Pedagógico destacado no Relatório MEC, apontado como um recurso que em muito contribui para uma sólida formação artística, humanística e científica dos discentes, foi a de ter sido criada a Divisão de Integração Pedagógica, já que, instituída com o objetivo de lançar um novo olhar às dificuldades acadêmicas que muitos alunos trazem do Ensino Médio, essa divisão passou a oferecer disciplinas de organização de estudos e também de reforço naquelas que apresentavam alto índice de reprovação.

A esses positivos fatores, foi acrescentado o registro da diligência com que o corpo docente do Departamento de Música de Conjunto tem adotado nos processos seletivos, com vista à ampliação do número de vagas nessa política pública que há algum tempo adquiriu em nosso país o status de urgência: as cotas para estudantes negros.

De suas análises relacionadas aos Projetos de Extensão intitulados Conjunto Sacra Vox e Coral Brasil Ensemble- UFRJ, os avaliadores MEC/INEP não deixaram de observar que, paralelo ao fato de estarem incluídos na categoria de GARINS, ou seja, na classe dos Grupos Artísticos de Representação Institucional da UFRJ, estes conjuntos estão também inseridos na qualidade de disciplinas de Canto Coral, e por assim ser e por executarem repertórios que exigem altas performances, eles terminam por se materializarem enquanto espaços de atuação, onde os alunos do bacharelado em Regência Coral vivenciam dinâmicas de ensaio e prática do canto coral com nível de exigência  que se igualam às mesmas situações dos coros profissionais de alto desempenho.

Também no Relatório MEC foi notabilizado pelos avaliadores, o trabalho desenvolvido no Coral Infantil da UFRJ, outro grupo artístico institucional da universidade. Criado há trinta e quatro anos atrás e coordenado pela professora Maria José Chevitarese, nele o ensino do Canto Coral foi transmitido a crianças e adolescentes com idades de 7 a 16 anos até o ano de 2022, quando, então, Juliana Melleiro, atual chefe do Departamento de Música de Conjunto foi aprovada no concurso realizado no ano de 2021.

Naquela oportunidade, o Coral Infantil da UFRJ, que tem em seu currículo expressivo número de atuações em óperas e concertos no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, foi dividido e passou a ser constituído apenas por crianças de 5 a 11 anos, e o Coral Infantojuvenil da UFRJ, coordenado por Juliana passou a ser composto por crianças e jovens de 7 a 11 anos.

No elenco de critérios que terminaram por legitimar o conceito 5 recebido pelo Bacharelado em Música- Regência Coral constou a referência ao também expressivo número de participantes no III Encontro Um Novo Olhar de Arte/Educação+Acessibilidade realizado em 2022, no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ,  uma das muitas e significativas ações do Projeto Um Novo Olhar, que faz parte do Programa Arte de Toda Gente, resultado da parceria FUNARTE/UFRJ com curadoria da Escola de Música e que tem como Coordenador Geral , o professor Marcelo Jardim.

    

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