Ex-aluno da EM estreia programa na Rádio UFRJ

Rodrigo Camargo, bacharel em Composição formado no final do ano passado, estreia nesta quinta-feira na Rádio UFRJ programa dedicado à divulgação da produção musical dos alunos da Escola de Música. Intitulada “Sala de Música da UFRJ”, a iniciativa está aberta à participação de estudantes de todos os níveis e cursos da instituição e, sem predefinição de gênero, misturará música de concerto, instrumental e popular.

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	Rodrigo Camargo comanda programa quinzenal que pretende divulgar a produção artística dos alunos  da Escola de Música.
	Como participar Qualquer aluno da EM pode participar, basta enviar áudio para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Não há restrição de gênero musical ou minutagem.

A proposta do Rodrigo foi uma das selecionas por edital de chamada pública do Núcleo de Rádio e TV (NRTV), órgão vinculado ao Fórum de Ciência e Cultura (FCC) que gerencia a implantação e o desenvolvimento da Rádio UFRJ. Com a pandemia, o resultado demorou a ser divulgado. “Enviei o projeto no início do ano, o resultado deveria ter sido publicado em março, mas acabou saindo apenas em agosto. Cheguei a pensar que não sairia mais”, conta.

Programa

O programa é quinzenal e, com duração de uma hora, vai ao ar às 21h, pelo canal da rádio na Internet. Rodrigo, que cursou dois anos de Comunicação na PUC do Rio e tem familiaridade com o veículo, é responsável pela produção e apresentação. “Fiz de tudo – compus vinheta, gravei e editei”, lembra.

As duas primeiras edições serão dedicadas ao violão, a terceira ao piano. “A dinâmica do programa vai variar conforme o material que receber e quando possível incluirá entrevistas com convidados”, destaca.  As edições ficarão arquivadas no podcast da rádio e Rodrigo pretende disponibilizá-las em outras plataformas de streaming.

A ideia surgiu da insatisfação com a precariedade dos canais de difusão da produção discente. “É o que acontece, por exemplo, com o estudante de Composição. Na maioria das vezes ele escreve uma música, mostra para a sua turma e amigos, e guarda. Não encontra espaços para divulgá-la”, afirma. 

“O que propomos é um diálogo entre a produção artística universitária e a sociedade, um espaço para os estudantes de música expressarem sua arte e atingir diretamente o ouvinte”, faz questão de enfatizar.

Ele espera também que o programa tenha boa audiência entre o público das demais unidades da UFRJ e isso ajude a superar o distanciamento espacial que dificulta o contato dos alunos da Escola de Música com os de outros campi. “Meu desejo é que o programa alcance alunos e professores de outras áreas e desperte um interesse mais amplo pelo que produzimos”, conclui.