Sob o tema geral “Reflexões, homenagens e concertos” a Escola de Música (EM) comemora, de 09 a 13 de agosto, 173 anos de atividades ininterruptas. Por causa das medidas de combate à pandemia, que ainda desaconselham reuniões presenciais, as celebrações serão realizadas de forma remota, como no ano passado.
Arte: Márcia Carnaval | |
“Diferentemente de 2020, quando a universidade se viu obrigada, em pouco tempo, a se adaptar às contingências impostas pela Covid19, agora podemos mostrar as inovações bem-sucedidas que foram implementadas nesse último ano e se incorporaram ao cotidiano acadêmico”, afirma Ronal Silveira, diretor da EM. “A ideia é assinalar marcos que no presente apontam para a construção do futuro da instituição”, acrescenta.
Lives e concertos
Ao todo serão cinco mesas virtuais, sempre veiculadas às 19h, seguidas de concertos online pré-gravados.
Na primeira noite discutiremos o papel da Música e das Artes no contexto da elaboração do Plano Diretor UFRJ 2030, que orientará oesenvolvimento da Universidade nos planos físico-territorial e patrimonial, ordenando sua expansão e planejando a destinação de seus recursos, espaços e instalações, disse Ronal. Teremos ainda, entre outros debates relevantes, uma mesa dedicada aos projetos de parceria entre a UFRJ e a FUNARTE, destacando as ações implementadas pelo apoio técnico da EM. Já os concertos oferecem uma programação rica e variada. Chamamos atenção para o engajamento do corpo docente e técnico em várias apresentações, e para uma noite dedicada aos professores e técnicos que faleceram no último ano.
As lives serão transmitidas pelos canais Concertos UFRJ e Arte de Toda Gente.
Homenageados
Tradição do evento a edição desta Semana de Aniversário homenageia os professores Antonio José Augusto e Luiz Henrique Senise, e os técnicos Elizeu Barbosa de Freitas e Estela Lima da Costa, todos falecido no último ano.
História
Como destaca Ronal Silveira “a história da instituição se mesclou à história do país porque foi espectadora e coadjuvante de muitas mudanças políticas, econômicas e sociais pelas quais o Brasil passou”.
Sua origem remonta ao Segundo Império. Em 1841 a Sociedade de Beneficência Musical, fundada por Francisco Manoel da Silva (1795-1865), apresentou à Câmara dos Deputados documento ressaltando a necessidade de criação de um Conservatório no Rio de Janeiro, que tivesse como objetivo formar músicos para atuar nos coros e orquestras. Estava dado o primeiro passo para a criação do Conservatório de Música, a mais antiga instituição do ensino musical no Brasil. Instituído pelo Decreto Imperial nº. 238 de 27 de novembro de 1841 e regulamentado em 21 de janeiro de 1847, o Conservatório só iniciou suas atividades efetivamente em 13 de agosto de 1848.
Ao longo do tempo a instituição recebeu várias denominações – entre elas Instituto Nacional de Música e Escola Nacional de Música. A atual, data dos anos 1960.
Programação
Dia 9 (segunda-feira), Abertura da Semana
19h Mesa virtual: A Escola de Música no Plano Diretor UFRJ 2030
Participantes: Ronal Silveira (diretor EM/UFRJ, moderador); Carlos Frederico Leão Rocha (Vice-reitor UFRJ), Andrea Borde (arquiteta, FAU/UFRJ), José Henrique (diretor teatro, ECO/UFRJ), Christina Tranjan (Decana, CLA/UFRJ)
20h15 - Programação artística
Alexandre Rachid
Improvisação ao estilo impressionista, em homenagem ao Professor Luiz Henrique Senise (2021, 10 min)
Alexandre Rachid, piano
Liduino Pitombeira (1962)
Humanitas, Op. 233 (2018)
I - Homo Faber;
II - Homo Ludens
Duo Da Matta-Fagerlande;
Paula da Matta, piano;
Aloysio Fagerlande, fagote.
Brenno Blauth (1931-1993)
Trio, T. 12 (1960), para violino, violoncelo e piano
I - Choro
II - Noturno
III - Galhofa
Trio UFRJ
Marco Catto, violino
Mateus Ceccato, violoncelo
Luciano Magalhães, piano
Apresentação dedicada ao professor Luiz Henrique Senise
Escola de Música da UFRJ
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