Edital contempla grupos artísticos da EM

No dia 12 de abril de 2017, o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ realizou um grande evento com apresentação especial do Coral Infantil da UFRJ e espetáculos de outros grupos artísticos da UFRJ. O evento divulgou os 11 grupos Artísticos de Representação Institucional – GARINs, que foram contemplados no 1º Edital do Programa de Apoio às Artes – PROART, uma Política Cultural Artística e de Difusão Científico-Cultural para a UFRJ, liderada e desenvolvida junto à comunidade universitária pelo Fórum de Ciência e Cultura e aprovada pelo CONSUNI, em 2014.

 Foto: Ana Liao
 
 

André Cardoso rege a OSUFRJ, um dos GARINs contemplados no PROART

Foram seis os GARINs da Escola de Música contemplados entre os que se candidataram neste 1º Edital do Programa de Apoio às Artes : Coral Brasil Ensemble – UFRJ, Orquestras Sinfônica e de Sopros da UFRJ, Grupo Sôdade Brasilis, Quinteto Experimental de Sopros da EM/UFRJ e o Projeto Ópera na UFRJ. Premiados com apoio representados nos mais diferentes subsídios, a contrapartida por parte destes GARINs ao PROART foi estabelecida em realizações de atividades artísticas, cujo calendário foi também divulgado no dia 12 de abril. Quanto aos grupos selecionados, se por um lado, foi motivo de comemoração o fato de a Escola de Música ter sido a Unidade a ter o maior número de GARINs premiados, por outro lado, mesmo que o resumo de suas carreiras seja mínimo nesta matéria, o leitor perceberá que os avaliadores do PROART fizeram uso da justa razão e da justa medida na escolha dos contemplados. Exemplifica esta afirmativa a trajetória do Coral Brasil Ensemble criado por Maria José Chevitarese que, dois anos depois de sua criação, obteve o reconhecimento internacional à sua qualidade na categoria de coros de vozes mistas, ao receber o Diploma de Prata, na Choir Olympics 2000, em Lins, Áustria, e, quando se verifica seu enorme prestígio nacional, através de suas atuações junto às principais orquestras sinfônicas do país e participações nas XVII, XVIII e XIX Bienais de Música Brasileira Contemporânea. Expõe como verdadeiro o juízo exposto a respeito dos avaliadores do PROART, a seleção da Orquestra Sinfônica da UFRJ, que tem como regentes titulares os maestros Ernani Aguiar e André Cardoso. Fundada em 1924 é a mais antiga da cidade do Rio de Janeiro. Suas funções acadêmicas de treinamento e de formação de novos profissionais de orquestras, solistas e regentes, que fazem dela matéria obrigatória para alunos do Bacharelado em Música, não impedem sua visibilidade no cenário musical. Reforça o uso da razão e justa medida utilizada pelos avaliadores do PROART, a escolha do Quinteto Experimental de Sopros, coordenado pelo Professor Aloysio Fagerlande, que vem gerando grupos atuantes no panorama musical carioca; a premiação do Projeto Ópera na UFRJ que há 23 anos materializa e une a criação artística e a prática interdisciplinar de diferentes campos dos saberes da Escola de Música, da Escola de Belas Artes e da Escola de Comunicação; a premiação da Orquestra de Sopros da UFRJ, com Direção Musical de Marcelo Jardim, que sempre abre espaços para novos compositores e arranjadores; e o reconhecimento dado ao Grupo Sôdade Brasilis que, no grande evento do dia 12 de abril, com o brilho que lhe é próprio fez justiça a esta política cultural promovida pelo Fórum de Ciência e Cultura que há muito se fazia necessária na UFRJ.