176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Concertos UFRJ: Nelson Freire

O programa Concertos UFRJ dedica duas edições às extraordinárias interpretações de Nelson Freire, pianista brasileiro aclamado internacionalmente, que receberá dia 15 de setembro o título de Doutor Honoris Causa da UFRJ em sessão solene do Conselho Universitário, marcada para as 18h no Salão Leopoldo Miguez. Na primeira, que foi ao ar no dia 5 de setembro, Freire executa peças de Schumann, Debussy, Beethoven, Villa-Lobos e Chopin. Parceria da Escola de Música (EM) com a rádio Roquette Pinto, a série conta com a produção e apresentação de André Cardoso, docente da EM, e vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, na sintonia 94,1 FM.

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

Toda segunda-feira, às 22h, tem "Concertos UFRJ" na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!

Programas anteriores podem ser encontrados na seção Concertos UFRJ.

 

Um dos mais importantes músicos brasileiros das últimas décadas, Nelson Freire nasceu em 1944, em Boa Esperança, Minas Gerais, e começou a tocar piano com apenas três anos de idade, tendo realizado o primeiro recital com oito. Seus principais professores no Brasil foram Nise Obino e Lúcia Branco. Em 1957, com 12 anos, foi o sétimo colocado no Concurso Internacional de Piano do Rio de Janeiro, cujo júri era composto por Margherite Long, Guiomar Novaes e Lili Kraus, algumas das maiores pianistas do século XX. Em decorrência da sua participação, ganhou uma bolsa de aperfeiçoamento para estudar em Viena com Bruno Sidelhofer.

 

A carreira internacional começou em 1964 ao conquistar o primeiro lugar no Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta em Lisboa e em Londres as medalhas de ouro Dinu Lipatti e Harriet Cohen. Esses sucessos abriram as portas das salas de concerto do mundo para o tímido e introvertido músico.

 

Como convidado, Freire tocou com as mais importantes orquestras do mundo. A lista é impressionante e inclui a Filarmônica de Berlin, a Filarmônica de Munique, a Orquestra da Rádio Bávara, a Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdã, a Filarmônica de Roterdã, a Sinfônica da Rádio da Dinamarca, a Tonhalle de Zurique, a Sinfônica de Viena, a Filarmônica Tcheca, a Orquestra da Suisse Romande, a Sinfônica e a Filarmônica de Londres, a Royal Philharmonic, a Sinfônica da BBC, a Orquestra de Paris, a Filarmônica da Rádio France, a Orquestra de Montreal e a Filarmônica de Israel. Nos Estados Unidos foi solista, entre outras, das orquestras das cidades de Utha, Baltimore, Boston, Chicago, Cleveland, Nova Iorque e Filadélfia.

 

No Brasil, Freire realiza com frequência recitais solos nos nossos espaços de concerto mais importantes e se apresenta como solista das grandes orquestras nacionais como a Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), a Sinfônica de Campinas, a Sinfônica de Santos, a Sinfônica de Ribeirão Preto, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), a Orquestra Petrobrás Sinfônica, a Filarmônica de Minas Gerais, e as dos Teatros Municipais do Rio de Janeiro e de São Paulo.

 

Nelson Freire gravou para os mais importantes selos clássicos como a Sony/CBS, Teldec, Philips e Deutsche Grammophon. Recentemente gravou os concertos para piano e orquestra de Liszt com a Dresden Philharmonic sob regência de Michel Plasson para a Berlin Classics. Em 2001 assinou contrato de exclusividade com a Decca e o primeiro CD produzido foi dedicado as obras de Chopin, que ganhou aclamação unânime da crítica internacional. A gravação recebeu o “Diapason d’Or” da revista “Monde de la Musique”, a cotação máxima da revista “Répertoire” e foi indicado para o Grammy Awards de 2006.

 

As edições do programa Concertos UFRJ podem ser acompanhadas on line ou por meio do podcast, audio sob demanda, da rádio Roquette Pinto. Contatos através do endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Peças do Programa

 

• Robert Schumann, Arabesque em Dó Maior, op. 18.
• Claude Debussy, Prelúdio no. 10, "A catedral submersa", da Suite Bergamasque.
• Claude Debussy, "Clair de Lune", da Suite Bergamasque.
• Ludwig van Beethoven, Sonata no. 31, op. 110.
• Heitor Villa-Lobos, Bachianas brasileiras, no. 3, para piano e orquestra, com Orquestra Sinfônica Brasileira sob regência de Isaac Karabtchevsky.
• Frédéric Chopin, Noturno 10, Op 32, no. 2.

Correspondência

Escola de Música da UFRJ
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