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Franz Liszt, em Concertos UFRJ

podcast

Ouça aqui o programa: 

Toda segunda-feira, às 22h, tem "Concertos UFRJ" na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!

Programas anteriores podem ser encontrados na seção Concertos UFRJ.

{hyphenation}Um passeio pela obra de Franz Liszt, compositor romântico que ampliou enormemente os limites da técnica do piano e de quem, este ano, se comemora o bicentenário de nascimento, é o convite do programa “Concertos UFRJ” que foi ao ar no dia 6 de junho. Produção e apresentação de André Cardoso, docente da Escola de Música (EM) e regente titular da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ), a série é resultado de uma parceria da EM com a rádio Roquette Pinto e é veiculada toda segunda-feira, às 22h, pela emissora, na sintonia 94,1 FM.

 

Franz Liszt nasceu em 22 de outubro de 1811 no vilarejo de Raiding (em húngaro: Doborján) no Reino da Hungria, então sob dominação do Império Habsburgo, e hoje parte da Áustria. Foi batizado em latim com o nome "Franciscus", mas seus amigos mais próximos sempre o chamaram de "Franz", a versão alemã de seu nome. Suas primeiras composições datam de 1830, quando tinha pouco menos de 20 anos, e ao contrário de outro gênio romântico, Chopin, não se dedicou exclusivamente ao piano. Sua obra é bastante diversificada, incluído música de câmera, canções, peças sacras, além de obras orquestrais. Apesar disso, é inegável que, nela, sua produção pianística ocupe uma inegável papel de destaque.

 

Liszt foi um dos grandes virtuoses do século XIX e contribuiu para consolidar a prática do recital solo. Concertos que eram exibições de alta técnica pianística e muita de suas obras refletem esse ambiente. É o caso de seus famosos estudos, que começaram a ser compostos ainda na juventude, por volta de 1826, enquanto os últimos datam de 1852.

 

A orquestra foi outro meio importante de expressão do compositor, que também era regente, em geral de suas próprias peças. Embora se atribua a César Frank a criação do poema sinfônico, o gênero ganhou nas mãos de Liszt uma dimensão nova que ajudou a consolidar a música programática — obras escritas para ilustrar um roteiro extra-musical, uma peça de teatro, um poema, uma pintura. Ao todo, escreveu, entre 1848 e 1882, treze poemas sinfônicos que irão influenciar compositores como Bed?ich Smetana, Antonín Dvo?ák e Richard Strauss. Até mesmo suas duas importantes sinfonias, significativamente denominadas Dante e Fausto, foram criadas como poemas sinfônicos e a partir de inspirações literárias.

 

No programa, a pianista Patrícia Bretas interpreta “São Francisco de Paula caminhando sobre as ondas”, uma das Deux Légendes (1863) de Liszt, e o estudo no 11, "Harmonies du Soir", da série Études d'exécution transcendante. Paula da Mata, Sonho de Amor (Rêve D'amour), no 3, e Rapsódia húngara, no 13. A Orquestra Sinfônica de Detroit, sob regência de Paul Pary, executa a versão orquestrada da valsa Mefisto. Já a Fantasia sobre temas populares húngaros, para piano e orquestra, ganha versão do pianista Jean-Yves Thibaudet e da Orquestra Sinfônica de Montreal sob a direção de Charles Dutoit.

 

Liszt faleceu em Bayreuth, em 31 de julho de 1886.

 

As edições do programa Concertos UFRJ podem ser acompanhadas on line ou por meio do podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto (FM 94,1). Contatos através do endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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