176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Barroco, Clássico e Contemporâneo em concerto da OSUFRJ

A Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ), apresenta na próxima quinta-feira, 17 de março, segundo concerto da Temporada 2016, no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ. No programa, a Abertura “À italiana”, de Ernani Aguiar, o Concerto para dois trompetes, de Antonio Vivaldi, e a Sinfonia nº 33, de Wolfgang Amadeus Mozart. A regência é do maestro convidado André Cardoso, que foi diretor artístico da OSUFRJ até 2015 e é o atual diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O programa mantém a estrutura do primeiro concerto, apresentando peças de compositores expressivos do período barroco e clássico e uma peça contemporânea, de compositor vivo.

 Fotos: Divulgação
 AndersonMedeiros2016MichaelCustodio2016
 SOLISTAS do Concerto para dois trompetes de Vivaldi. Acima, Anderson Medeiros. Abaixo, Michael Custódio.

 

A Abertura "À Italiana", de Ernani Aguiar, foi escrita em 2016, comissionada pela Orquestra Petrobras Sinfônica como parte do projeto em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro. Ernani é um dos mais profícuos compositores da atualidade e suas obras já foram apresentadas em mais de cinquenta países. Tendo escrito para coro, orquestra e música de câmara, é também o compositor da ópera O Menino Maluquinho, sucesso na última temporada do Theatro Municipal do Rio. O Concerto para dois trompetes, de Antonio Vivaldi, um dos mais importantes e conhecidos compositores do período barroco, terá como solistas dois alunos da Escola de Música, os jovens e já experientes Michael Custódio e Anderson Medeiros. Ambos foram vencedores no Concurso de Solistas 2016 da OSUFRJ com esta peça representativa do instrumento. Michael Custódio iniciou os estudos de trompete aos 13 anos e aos 16 passou a estudar regularmente com o professor João Carlos dos Santos, trompetista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Em 2012, iniciou o curso de Bacharelado na UFRJ, em fase de conclusão. Foi aluno dos professores David Alves e Leandro Soares. Em 2014, foi selecionado, através de concurso público, para a Orquestra Filarmônica do Espírito Santo. Em 2015, foi selecionado para fazer parte da Camerata Jovem do Rio de Janeiro, sob a direção do violinista e maestro Daniel Guedes. No mesmo ano atuou como músico convidado na Orquestra Sinfônica Brasileira. Recentemente, foi selecionado para participar do Festival de Música de Santa Catarina (Femusc) e Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas - RS. No cenário popular participou dos grupos UFRJazz Ensemble, Baixada Jazz Big Band e "Base & Brass", tendo atuado também com grandes artistas da MPB como Ivan Lins, Gal Costa, Lenine, Gilson Peranzzetta e João Donato. Atualmente está sob orientação do professor Renato Martins Longo, trompetista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Anderson Medeiros iniciou seus estudos de trompete aos quinze anos de idade com o professor Jonatas de Oliveira, com quem estudou até ingressar no bacharelado da UFRJ em 2013, no qual teve aulas com o professor David Alves. Atualmente, estuda com o professor Leandro Soares. Como primeiro trompete, integrou a banda sinfônica do Projeto de Integração pela Música em Vassouras/RJ e a banda sinfônica da FAETEC em Marechal Hermes. Em 2013, fez parte do naipe de trompetes da Banda Filarmônica do Rio de Janeiro. Em 2014, tocou no musical "The Book of Mormons" nas temporadas na Cidade das Artes, Teatro da UFF e no teatro João Caetano. Na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa tocou no musical "No tempo dos Festivais" e "Rio 450 anos de música e poesia". Participou ainda do musical Kiss Kate, de Coler Porter, adaptado por Charles Möeller e Claudio Botelho, no Teatro Bradesco. Desde o início de 2015 é chefe de naipe da Orquestra Sinfônica Cesgrario. Em janeiro de 2016, participou da Oficina de Música de Curitiba, onde teve aulas com Fernando Dissenha (OSESP) e tocou na orquestra sob a regência do maestro Claudio Cruz. Encerrando o concerto, a OSUFRJ apresenta a Sinfonia nº 33, de Mozart. Escrita em Salzburg no ano de 1779, é a segunda sinfonia que Mozart compôs após o seu retorno da longa e famosa viagem que fez para Mannheim e Paris. A Sinfonia 33 tem escrita caracterizada como "música de câmara", por ser composta para uma pequena orquestra. Uma curiosidade é que foi transformada 3 anos depois; seus dois últimos movimentos foram acrescentados em 1782 para uma apresentação em Viena.

 

 

Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regente: André Cardoso
17 de março de 2016
Salão Leopoldo Miguez – 19h

ERNANI AGUIAR
Abertura "À Italiana" ANTONIO VIVALDI
Concerto para dois trompetes em Dó maior, RV 537
Allegro
Largo
Allegro Solistas: Michael Custódio e Anderson Medeiros WOLFGANG AMADEUS MOZART
Sinfonia nº 33 em Si bemol maior, K.319
Allegro assai
Andante moderato
Menuetto
Finale: Allegro assai

 

 

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