176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Uma Estreia Latino-Americana

No dia 10 de dezembro, às 18h30, no Salão Leopoldo Miguez, com regência do maestro Marcelo Jardim e dos alunos do curso de Regência de Banda da EM/UFRJ, a Orquestra de Sopros da UFRJ se apresenta no segundo concerto da parceria com a Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, em comemoração aos 119 anos desta.

 Cartaz do evento
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  Da esq. para dir., Liduíno Pitombeira e o maestro Marcelo Jardim.
Historicamente, uma forte ligação une a Escola de Música da UFRJ e a Banda do CBMERJ, com relacionamento estreito ao longo das décadas através de alunos e professores, alguns dos quais ilustres, como o próprio fundador da banda, maestro Anacleto de Medeiros, o qual foi aluno da Escola de Música, e Paulo Silva, o qual foi também aluno e posteriormente um dos mais respeitados professores da casa. Muitos outros membros da corporação militar ocuparam posição docente e discente em nossa EM/UFRJ, como faz agora o capitão Aurimar Bento Donato, aluno da graduação do curso de bacharelado em Regência de Banda. O concerto contará com três obras do repertório original para banda sinfônica e orquestra de sopros, sendo a primeira obra "Danças Sinfônicas", do compositor japonês Yosuke Fukuda, e a última obra "Música das Esferas", do compositor inglês Philip Sparke. A obra intermediária a ser apresentada é o principal destaque do concerto, além de ser uma estréia latino-americana: a "Sinfonia N. 2, Opus 57" do compositor e professor da EM Liduíno Pitombeira. Nas palavras do diretor artístico Marcelo Jardim: fazer a estreia brasileira, e consequentemente latino-americana desta sinfonia é como fazer uma 'repatriação'. A obra recebe sua segunda apresentação desde 2001, onde foi apresentada nos EUA, e para a EM/UFRJ, como instituição, para todos nós professores e alunos, é uma grande honra podermos apresentá-la ao público carioca. É realmente uma obra de envergadura, extremamente bem escrita e com certeza irá figurar como grande referência de música brasileira original para sopros e percussão. O compositor nos relata que a "Sinfonia N. 2, Opus 57" teve dedicatória ao maestro Frank Wickes e a LSU Wind Ensemble (Baton Rouge, EUA), respectivamente maestro e orquestra que a estrearam. A obra se divide em três movimentos (Fantasia, Jornada e Forró) inspirados nas sonoridades da música popular das culturas brasileira e americana, e é permeada por citações e impressões estilísticas encontradas na música do Brasil e dos Estados Unidos. O maestro Marcelo Jardim salienta a importância da parceria entre a Orquestra de Sopros da UFRJ e a Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro para a realização de tal obra, a qual necessita grande efetivo instrumental. Em suas palavras: não seria possível a apresentação da obra somente com o grupo acadêmico, por sua complexidade instrumental, assim como não haveria muito espaço para uma sinfonia no ambiente de uma banda militar. Esta parceria une o melhor dos dois lados, e quem ganha é o público.

Correspondência

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