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Clássico e romântico em concerto da OSUFRJ

A Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ), sob regência de Felipe Prazeres, apresenta dia 03 de setembro, quinta-feira, mais um concerto da temporada 2015. Em destaque, obras de Wolfgang Amadeus, mestre do classicismo vienense e um dos maiores gênios de todos os tempos, e Edvard Grieg, célebre compositor norueguês e emblemático representante do período romântico.

 

O espetáculo, que está marcado para as 19h no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música, abre com a Suíte Holberg, de Grieg, e segue com duas obras famosas de Mozart: o Concerto para violino nº 5 e a Sinfonia nº 29. A entrada é franca.

 

 Foto: Ana Liao
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 Adonhiran Reis, solista do concerto de Mozart.

O maestro Prazeres aponta semelhanças entre as peças do programa: – Existem certamente elementos em comum. Em especial a leveza unida ao drama, que atravessa tanto a obra de Mozart como a Grieg, além do frescor com que tratam a orquestração. Não por acaso, Grieg foi grande admirador de Mozart e chegou a compor partes de "segundo piano" para as sonatas do mestre austríaco. A Suíte Dos tempos de Holberg foi escrita para homenagear o escritor, filósofo e humanista dinamarquês Ludvig Holberg, cujo bicentenário seria comemorado em 1884. Ela leva o subtítulo de "Suíte no estilo antigo" porque segue modelos do século XVII e adota em seus movimentos danças caraterísticas do período. – A suíte de Grieg é uma das principais peças para cordas do repertório romântico, afirma Prazeres. Apesar de originalmente escrita para piano, a versão para orquestra de cordas, que o compositor escreveu em de 1885, é riquíssima e agrada tanto conhecedores como o público em geral. Quanto ao Concerto para violino nº 5, o regente não poupa elogios. "É um dos mais importantes concertos que Mozart escreveu", afirma. Opinião compartilhada por Adonhiran Reis, que é spalla da OSUFRJ e será o solista do espetáculo. O músico assinala que a obra explora bastante a técnica do violino e demanda controle e concentração do intérprete. – O concerto me lembra uma ópera, devido aos diálogos que estabelece entre os movimentos e entre o solista é a orquestra. É uma peça muito contrastante, que enfatiza a diversidade, a surpresa e o inesperado. Mozart chega a colocar uma marcha turca no terceiro movimento, o que fez com que ficasse conhecido como "concerto turco". O compositor vienense escreveu 41 sinfonias. A que encerra o programa, a de no 29, é uma das mais executadas e, como ressalta Prazeres, exige extrema limpeza nos naipes das cordas. – A Sinfonia no 29 é extremamente cristalina e possui um lirismo que, desde seu início, percorre a obra por um todo, conclui.

 

estrela Serviço

A Escola de Música da UFRJ fica na Rua do Passeio, 98, Lapa, Rio de Janeiro – RJ.

 

3 de setembro de 2015
Salão Leopoldo Miguez – 19 h Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regência: Felipe Prazeres Programa Edvard GRIEG (1843 - 1907) Suíte Holberg, Op. 40
Praeludium (Allegro vivace)
Sarabande (Andante)
Gavotte (Allegretto)
Air (Andante religioso)
Rigaudon (Allegro con brio) Wolfgang Amadeus MOZART (1756 - 1791) Concerto para violino nº 5 em lá maior, K.219
Allegro aperto
Adagio
Rondeau: Tempo di Menuetto
Solista: Adonhiran Reis Sinfonia nº 29 em lá maior, K.201/186a
Allegro moderato
Andante
Menuetto: Allegreto; Trio
Allegro con spirito

 

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