176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

EM comemora 167 anos em grande estilo

Com o tema "Trânsitos Culturais" a Escola de Música (EM) comemora, de 10 a 14 de agosto, seu 167º aniversário. Em grande estilo, a tradicional Semana de Concertos oferece um leque de atrações capaz de agradar os mais exigentes públicos. Na programação, muita música de câmara e sinfônica, obras para piano e canto, ópera e coral. As atividades, informa Marcelo Jardim, diretor do Setor Artístico e coordenador o evento, foram planejadas em consonância com a temática da sexta edição do Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ que, promovido pelo Programa de Pós-graduação, acontece concomitante à Semana.

 Foto: Disvulgação
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 Giulio DraghiVeruschka Mainhard
 Acima, Orquestra Sinfônica da UFRJ. Abaixo, Giulio Draghi e Veruschka Mainhard.

 

? Alguns assuntos abordados no Simpósio, afirma o docente, serão ilustrados nos concertos, através das obras apresentadas. Diálogos culturais, práticas musicais e ideologias; migração e viagens; identidade, nacionalismo e exotismo; cultura, sociedade e política; enfim, um pouco de tudo, para expressar com isto a importância da produção científica da unidade, em perfeito equilíbrio com sua produção artística. Jardim destaca ainda as homenagens aos compositores Francisco Manuel da Silva (150 anos de morte) e Francisco Braga (70 anos de morte). O autor da música do Hino Nacional, lembra, teve um papel fundamental na criação da EM. Foi através de solicitação sua que foi criado o Decreto Imperial n° 238, de 27 de novembro de 1841, o qual autorizava à Sociedade de Música extrair duas loterias por ano que seriam destinadas à criação e manutenção do Conservatório de Música. Após sete anos, em 13 de agosto de 1848, foi finalmente inaugurado o Conservatório de Música, primeira instituição de ensino musical do País e origem da atual Escola de Música da UFRJ. Francisco Braga (1868-1945), compositor, regente e professor de enorme prestígio, conduziu de forma segura a Sociedade de Concertos Sinfônicos no início do século XX, organizou as atividades das bandas militares por décadas, e foi um dos pilares para a implantação do programa de educação musical liderado por Villa-Lobos na década de 1930.

Programação

 Foto: Disvulgação
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 Brasil Ensemble
 Acima, Violoncelos UFRJ com o maestro Ernani Aguiar. Abaixo,Brasil Ensemble.

A Orquestra Sinfônica da UFRJ faz, dia 10, o concerto de abertura, sob a regência do maestro e professor André Cardoso. Neste concerto, Episódio Sinfônico, de Francisco Braga, marca a homenagem ao compositor, seguida pela Petite Suite, de Debussy, e Variações sobre um Tema de Haydn, de Brahms. A semana segue com Giulio Draghi e Veruschka Mainhard, com a apresentação de três coleções de obras para piano e canto, incluso a estréia mundial de Quatro Aforismos e uma Canção Sáfica, do professor e compositor Eduardo Biato.guiar, executará um repertório de obras brasileiras, entre as quais a Ária, das Bachianas Brasileiras nº 5, de Villa-Lobos, e a Violoncelada, de sua autoria. Na quarta, a atração e a ópera O Professor de Música, atribuída Pergolesi. Montagem deste ano do projeto Ópera na UFRJ e sucesso absoluto de público e crítica,  o espetáculo foi apresentado no Teatro Municipal de Niterói e em Petrópolis, sob a direção musical de Priscila Bonfim e direção cênica de José Henrique. No concerto de quinta, o destaque é o retorno ao Brasil de Breno Seifert, um dos mais proeminentes pianistas brasileiros, hoje radicado na Alemanha. Seifert executará obras de Lorenzo Fernandes, Chopin, Liszt e Reger. Encerra a programação, dia 14, o coral Brasil Ensemble que, sob a regência de Maria José Chevitarese, apresentará um concerto dedicado às obras sacras de Alberto Nepomuceno, Francisco Manoel e Francisco Braga ? com destaque para o Te Deum Alternado de Braga. Os espetáculos têm entrada franca e acontecem no Salão Leopoldo Miguez. Com exceção do dia 14 de agosto, marcado para às 18h, todos os outros começam às 19h.

 

estrela Serviço

A Escola de Música da UFRJ fica na Rua do Passeio, 98, Lapa, Rio de Janeiro – RJ.

 

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Baixe aqui o PDF do programa
 
 
10 DE AGOSTO DE 2015, Segunda-feira – 19h
 
CONCERTO DE ABERTURA
 
ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ
ANDRÉ CARDOSO, regente PROGRAMA Francisco Braga (1868-1945)
Episódio Sinfônico (comp. 1898) Claude Debussy (1862-1918)
Petite Suite, L.65 (comp. 1886-89)
I. En Bateau (Sailing): Andatino
II. Cortège (Retinue): Moderato
III. Menuet: Moderato
IV. Ballet: Allegro giusto Johannes Brahms (1833-1897)
Variações sobre um Tema de Hayd, Op. 56 (comp. 1873)
I. Tema: Coral de Santo Antônio (Andante)
II. Variação I: Poco più animato (Andante con moto)
III. Variação II: Piu Vivace (Vivace)
IV. Variação III: Con moto
V. Variação IV: Andante con moto (Andante)
VI. Variação V: Vivace (Poco presto)
VII. Variação VI: Vivace
VIII. Variação VII: Grazioso
IX. Variação VIII: Presto non troppo (Poco presto)
X. Finale: Andante
 
* * * 11 DE AGOSTO DE 2015, Terça-feira – 19h VERUSCHKA MAINHARD, soprano
GIULIO DRAGHI, piano VIOLONCELOS UFRJ Marcus Ribeiro (diretor musical) Liana Meireles, Murilo Gandine, Diogo Moura, Glenda Carvalho*, Flávia Chagas*, Fábio Coelho*, Daniel da Silva*
* convidados especiais para o concerto ERNANI AGUIAR, regência  PROGRAMA Parte I – Giulio Draghi e Veruschka Mainhard Paul Kammerer (1880-1926)
Acht Gesänge (comp. 1906)
Danke, lieber Sonnenstrahl (Gustav Przibram)
Jugend (Franz Evers)
Tänzerin (Helene Nahovska)
Bettlerliebe (Theodor Storm)
Stilles Lied (Max Garr)
An... (Nikolaus Lenau)
Abendrot (Stephen Millenkovich)
Ruhetal (Ludwig Uhland) Eduardo Biato (1960) Quatro Aforismos e uma Canção Sáfica
I (Anacreonte)
II (Píndaro)
III (Baquílides)
IV (Íbrico)
Canção Sáfica (Safo) Franz Liszt (1811-1886)
Die Loreley (Heinrich Heine) (comp. 1841) dur. aprox. 7 min. Parte II – Violoncelos UFRJ, Veruschka Mainhard, Ernani Aguiar Mario Tavares (1928-2003)
Pavana ao sono de um Mestre (comp. 1983) Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
Bachianas Brasileiras nº 5
Ária – Cantilena (Ruth Corrêa) (comp. 1938)
Veruschka Mainhard, soprano
 
Ernani Aguiar (1950)
Violoncelada (1993)
 
* * * 12 DE AGOSTO DE 2015, Quarta-feira – 19h O PROFESSOR DE MÚSICA
Ópera de Pergolesi ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ
PRISCILA BONFIM, regência e direção musical JOSÉ HENRIQUE MOREIRA, direção cênica Solistas:
MICHELE RAMOS, soprano (Lauretta, aluna dileta)
SAULO LAUCAS, tenor (Lamberto, professor de música)
CÍCERO PIRES PINTO, baixo (Colagianni, empresário)
HELENA LOPES, mezzo-soprano (Dorina, aluna)
SINOPSE
A casa de um respeitado professor de música, como uma academia, é muito procurada por seus valiosos ensinamentos. Lamberto, o exigente professor, dedica uma atenção especial à sua aluna Lauretta, pouco atenta e esforçada, mas bonita e sedutora. O empresário Colagianni chega à casa para contratar cantoras e se encanta por Lauretta, querendo de imediato, mesmo sem ouvi-la cantar uma ária, assinar um contrato. Lamberto se opõe energicamente, pois considera que ela ainda não está preparada para a carreira artística. Em um momento de desatenção do mestre, o empresário aproveita para seduzir a aluna, fazendo-lhe uma declaração de amor e prometendo grande sucesso pelos palcos do mundo, deixando Lauretta confusa. O professor, querendo provar que sua discípula precisaria de mais estudo para enfrentar o público, convoca Lauretta e Dorina para fazerem um dueto. Mas percebendo que sua aluna estava inclinada a aceitar a proposta de Colagianni, passa Lamberto a tratá-la gentilmente, levando Lauretta a conciliar os interesses dos dois de modo a incluir, no contrato, o professor como seu acompanhador ao cravo em suas futuras récitas.
Duração: 60 min Faixa Etária: Livre
 
* * *  13 DE AGOSTO DE 2015, Quinta-feira – 19h BRENO SEIFERT, piano PROGRAMA Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948)
Terceira Suite Brasileira (comp. 1942)
I - Toada
II - Seresta
III - Jongo Max Reger (1873-1916)
Variações e fuga sobre um tema de Bach, Op. 81 (comp. 1904)
Tema andante
14 Variações
Fuga Sostenuto Intervalo Frederic Chopin (1810-1849)
Balada nº 4, Op. 52, fá menor (comp. 1842) – dur. aprox. 12 min. Franz Liszt (1811-1886)
Aprés une lecture du Dante, fantasia quasi sonata (comp. 1849)
 
* * * 14 DE AGOSTO DE 2015, Sexta-feira – 18h CORAL BRASIL ENSEMBLE UFRJ
MARIA JOSÉ CHEVITARESE, regência e direção musical ALEXANDRE RACHID, órgão Solistas:
RAFAELA FERNANDES, soprano
CARLA ANTUNES, contralto
LUISA KURTZ, soprano
BEATRIZ SIMÕES, contralto
GUILHERME FONSECA, tenor
LEONARDO SOARES, baixo PROGRAMA Alberto Nepomuceno (1864-1920)
Missa em ré menor – para coro feminino e órgão (comp. 1914)
Kyrie
Glória
Credo
Sanctus
Benedictus
Agnus Dei
Rafaela Fernandes, soprano
Carla Antunes, contralto Francisco Manoel da Silva (1795-1865)
Cântico Religioso – Ó Deus Benigno Ó salutares
Tatiana Nogueira, soprano Francisco Braga (1868-1945)
Te Deum Alternado (comp. 1904)
Te Dominum
Tibi Omines
Sanctus
Te gloriosos
Te Martyrum
Partem imensas
Sanctum quoque
Tu Patris Sempiternus
Tu devictus
Judeu Crederis
Salvem fac
Per singultos dies
Dignare Domine
Fiat Misericordia
Luisa Kurtz, soprano
Beatriz Simões, contralto
Guilherme Fonseca, tenor
Leonardo Soares, baixo

 

André Cardoso, regente Atual diretor artistico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, também é membro da Academia Brasileira de Música (cadeira nº 26), e seu atual presidente. Foi professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ, instituição da qual foi diretor entre 2007 e 2015. Graduou-se em regência pela EM/UFRJ, e fez Mestrado e Doutorado em Musicologia pela UNIRIO. Teve como professores Roberto Duarte e David Machado, e se aperfeiçoou com Guillermo Scarabino, na Universidade de Cuyo (Mendoza/Argentina) e no Teatro Colón de Buenos Aires. Atuou com importantes orquestras brasileiras, como Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra Sinfônica da Paraíba, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Petrobrás Sinfônica e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Como pesquisador dedica-se ao estudo da música brasileira dos séculos XVIII e XIX, tendo publicado inúmeros artigos, o livro "A música na Capela Real e Imperial do Rio de Janeiro" (Academia Brasileira de Música) e "A música na Corte de D. João VI" (Ed. Martins). Produz e apresenta o programa Concertos UFRJ na Rádio Roquette Pinto FM (94.1 FM). Alexandre Rachid, órgão Doutor em Música (Área: Linguagem e Expressão Musical; Subárea: Composição Musical) pela UNIRIO (2012). Mestrado em Música (Órgão / Práticas Interpretativas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992). Bacharel em Órgão (1988) pela Escola de Música da UFRJ. Bacharel em Composição Musical (1996) pela Escola de Música da UFRJ. Licenciatura em Educação Artística (1998) pelo Conservatório Brasileiro de Música. Bacharel em Odontologia (1984) pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente é professor Adjunto de Órgão da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Breno Seifert, piano Pianista detentor de vários prêmios em concursos nacionais e internacionais, como o prêmios de virtuosidade do concurso Adilia Alieva, em Gaillard, França. Formado em bacharel em piano pela EM/UFRJ, com a distinção acadêmica "magma cum laude". Prosseguiu seus estudos na Alemanha onde sempre terminou seus curso com louvor: mestrado em piano e também em pedagogia musical e os curso de especialização em piano "Konzert Examen" e "Meisterklasse" esses dois últimos com a nota máxima, cursos que constituem o ápice da formção pianística na Alemanha. Seus principais professores de piano foram Josivé Cândido Moraes, Sônia Goulart, Sônia Vieira, Eduardo Monteiro, Luiz Carlos de Moura Castro, James Tocco e Winfried Apel. Atualmente desenolve intensa carreira como professor, concertista e camerista, na Alemana, onde leciona piano nas cidades de Bautzen e Dresden, gravou para a rádio alemã MDR Figaro e onde se apresenta regularmente com o cunjunto de música contemporânea "Courage". Seus alunos têm se distiguido com prêmios nos concursos nacionais "Jugend Musiziert". Coral Brasil Ensemble-UFRJ Criado em 1999, por Maria José Chevitarese, o coral recebeu em 2000 o Diploma de Prata na categoria de coros de câmara, vozes mistas, na Choir Olympics 2000, em Linz, Áustria. Atuou junto a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica da UFRJ e Orquestra Sinfônica Nacional. Com a Orquestra Sinfônica do Espírito Santo participou do Réquiem de Verdi, Nona Sinfonia de Beethoven e Missa em C maior. Gravou com o Orquestra Sinfônica da UFRJ o Réquiem e o Te Deum do Padre José Mauricio Nunes Garcia. Gravou o CD Imagens do Brasil – séculos XX e XXI com obras dos compositores brasileiros, algumas delas em primeira gravação mundial e o CD Alberto Nepomuceno – 150 anos. O grupo tem como proposta a divulgação da música brasileira contemporânea, tendo participado da XVII, XVIII e XIX Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Eduardo Biato, órgão Natural do Rio de Janeiro (1960) é formado pela Escola de Música da UFRJ em Composição e Órgão, tendo obtido o prêmio "Medalha de Ouro". Na mesma instituição defendeu dissertação sobre obra para órgão de Arnold Shoenberg, obtendo grau de mestre, sendo orientado por Gertrud Mersiovsky. Como organista realizou diversos recitais no Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. Criou e é produtor da série "Órgão Sauer" na Escola de Música. Como compositor tem apresentado suas obras em importantes séries de concertos, destacando-se a Bienal de Música Brasileira Contemporânea e o Panorama da Música Brasileira Atual. Ernani Aguiar, regente Professor de Regência e Prática de Orquestra na EM/UFRJ. Estudou com Paulina d'Ambrosio e Santino Parpinelli (violino e viola), César Guerra-Peixe (composição) e Carlos Alberto Pinto Fonseca (regência). No Conservatório Cherubini de Firenze (Itália) estudou com Roberto Michelucci (violino) e Annibale Gianuário (regência). Fez cursos de aperfeiçoamento em regência na Itália com Franco Ferrara, Adone Zecchi e Giuseppe Montanari e na Alemanha com Sergiu Celibidache. Atua constantemente, como convidado, à frente de importantes orquestras como a Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra Sinfônica da Paraíba, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Sua produção fonográfica é vasta e inclui registros de compositores brasileiros do período colonial até os dias atuais. Coordenou os Projetos "Orquestra" e "Espiral" na FUNARTE, entre 1982 e 1985. Em sua produção, destacam-se obras para coro a capella, obras para diversas formações instrumentais, obras para orquestra de cordas, obras sinfônicas e ópera. É membro da Academia Brasileira de Música, ocupando a cadeira no. 4. Giulio Draghi, piano Pianista e professor adjunto de piano da Escola de Música da UFRJ. Doutor em Artes Musicais pela Universidade de Miami, com nomeação para a mais antiga sociedade musical americana: The Society of Pi Kappa Lambda. Sua tese discorreu sobre a versão inédita da transcrição da Sinfonia Fausto, de Liszt, para piano solo, feita por Carl Tausig. Sua decisão de se dedicar inteiramente à musica nasceu de seu encontro com o saudoso pianista brasileiro Jacques Klein. Estudou no Brasil com Lia Gualda de Sá, Jaqcues Klein, Glória Maria da Fonseca Costa, Myriam Dauelsberg e, nos Estados Unidos, com Ivan Davis e Frank Cooper. Giulio obteve diversos primeiros lugares em concursos nacionais, com destaque para o Concurso Nacional Centenário Essenfelder. Se apresentou, como solista, com inúmeras orquestras tais como a Orquestra Sinfônica Brasileira, Petrobrás Sinfônica, Orquestra Sinfônica de Brasília, Orquestra Sinfônica de Salvador, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e Orquestra Sinfônica da Universidade do Estado de São Paulo. Tem se apresentado regularmente como recitalista nos Estados Unidos e Canadá. Lançou recentemente um CD com obras de José Maurício Nunes Garcia, Tausig e Mussorgsky pelo selo da UFRJ. Em 2015 tocou em 6 recitais nos Brasil e EUA os 24 estudos de Chopin. O mesmo programa foi exibido no programa Partituras na TV Brasil e o DVD com o recital ao vivo no Espaço Guiomar Novaes na Sala Cecilia Meireles será lançado ao final deste ano. José Henrique Moreira, diretor cênico Professor do curso de Direção Teatral da Escola de Comunicação da UFRJ, faz a direção cênica da ópera O Professor de Música, de Pergolesi. Maria José Chevitarese, regente Atual diretora da Escola de Música da UFRJ, é professora titular de Canto Coral. Doutora em Psicossociologia, pela UFRJ, é formada em Regência pela EM/UFRJ e Mestre em Música Brasileira pela UNIRIO. Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1978, onde atuou como Vice-Decana e Decana do Centro de Letras e Artes, Pró-reitora de Extensão e Diretora Artística da Escola de Música. Recebeu por três vezes o prêmio PROEXT Cultura, do Ministério da Educação, pelo projeto "A escola vai à ópera", que tem como objetivo encenar óperas em língua portuguesa, com temática infantil. É a idealizadora e regente do Coral Infantil da UFRJ e do Brasil Ensemble-UFRJ, coros que vêm se destacando no cenário musical brasileiro. Priscila Bonfim, regente Natural de Braga, em Portugal, venceu seu primeiro concurso de piano aos nove anos. Atua como pianista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde trabalha com os cantores e solistas nas produções de ópera. É Bacharel e Mestre em piano pela UFRJ, onde estudou com Mary Benaion, Luis Henrique Senise e Miriam Grossman, e onde cursou regência na classe do maestro Ernani Aguiar. Aperfeiçoou-se com Linda Bustani e os cravistas Edmundo Hora e Jaques Ogg no Brasil, com Daise de Luca nos EUA, Umberto Finazzi na Itália (2013) e Suiça (2014) e, mais recentemente, com o Maestro Riccardo Muti (2015) na Itália. Já se apresentou em importantes salas de concerto no Brasil, além do Carnegie Hall, em Nova York (EUA), cidades do Chile, Italia e em Varsóvia (Polônia). Dirigiu, em 2010, as óperas do Projeto Ópera no Bolso da Prefeitura do Rio de Janeiro, com direção cênica de André Heller e a ópera "Domitila" de João Guilherme Ripper, no Circuito Funarte de Música Clássica por diferentes estados brasileiros. Nas temporadas de ópera da Orquestra Sinfônica Brasileira Ópera & Repertório, atuou na preparação dos cantores solistas (2012) e Coro (2013). Além do seu trabalho como pianista, desenvolve atividades como a de regente assistente na preparação do Coro do Theatro Municipal do RJ. É diretora musical do Projeto Ópera do Meio-Dia, também deste teatro, e prepara-se para gravar, em CD, um concerto para piano e orquestra de cordas composto por Armando Ghidoni, feito em sua homenagem. Orquestra Sinfônica da UFRJ Tem sua origem nos tempos da Primeira República, quando o Instituto Nacional de Música (INM), herdeiro do antigo Conservato?rio fundado por Francisco Manuel da Silva em 1848, era a única instituição federal de ensino musical do país. A Orquestra do Instituto Nacional de Música, organizada na gestão do professor Alfredo Fertin de Vasconcelos, apresentou-se pela primeira vez no dia 25 de setembro de 1924, em em seus primeiros anos teve como principal regente Francisco Braga. Em 1937 o INM foi incorporado a? Universidade do Brasil e a orquestra passou a chamar-se Orquestra da Escola Nacional de Mu?sica. Entre os regentes que com ela atuaram, destacam-se os compositores Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez e Jose? Siqueira, os maestros Souza Lima, Armando Belardi, Eleazar de Carvalho, Ma?rio Tavares e Henrique Morelenbaum. Em 1969, a orquestra foi reformulada e o Raphael Baptista nomeado seu regente titular, seguido em 1979 por Roberto Duarte. Atualmente esta? sob a direc?a?o dos maestros Ernani Aguiar e Andre? Cardoso. Gravou vários CDs com obras de compositores nacionais, e participa ativamente na vida musical carioca e em eventos como o Festival Villa-Lobos e a Bienal de Mu?sica Brasileira Contempora?nea. Na Escola de Mu?sica ensaia e se apresenta no Sala?o Leopoldo Miguez e todos os seus concertos sa?o gratuitos. As func?o?es acade?micas da OSUFRJ visam principalmente o treinamento e a formac?a?o de novos profissionais de orquestra, solistas e regentes, ale?m de ser importante vei?culo para divulgac?a?o de obras dos compositores brasileiros jovens e ja? consagrados, tendo entre suas principais caracteri?sticas, desde sua fundac?a?o, a valorizac?a?o da produc?a?o musical brasileira de todos os tempos. Veruschka Mainhard, soprano Doutora em Música pela UNIRIO, Mestre em flauta transversa barroca e música antiga pela Escola Superior de Utrecht (Holanda), pianista laureada em vários concursos, Veruschka Mainhard é uma musicista extremamente versátil. Realizou estudos com Carol McDavit e Martha Herr, no Brasil, Uta Spreckelsen, na Alemanha e Marianne Blok, na Holanda. Aperfeiçoou-se na Alemanha com Roland Hermann, Mitsuko Shirai, Hilde Zadek e Jeffrey Gall na Alemanha e em Paris com Jorge Chaminé. Atualmente é professora de Dicção e Canto na Escola de Música da UFRJ. Como camerista, se apresenta regularmente nas mais importantes salas de concerto do país e no exterior. Atuou como solista em óperas, oratórios e cantatas no Brasil, Alemanha e Holanda, assim como fez estreias mundiais de obras escritas para sua voz. Desde 1999, é presença constante nas Bienais de Música Contemporânea Brasileira. Gravou diversos discos e programas para rádio e televisão. Em suas aparições recentes, participou como Helmwige, nas montagens da ópera "A Valquíria", de Richard Wagner, em 2011 no Theatro Municipal de São Paulo, e em 2013, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, sob a regência de Luiz Fernando Malheiro. Violoncelos UFRJ O grupo Violoncelos UFRJ foi formado com o objetivo de preencher uma lacuna no desenvolvimento acadêmico e artístico dos alunos de violoncelo da EM/UFRJ, bem como na própria cidade do Rio de Janeiro, justamente na prática da música camerística com uma formação tradicional, para a qual Villa-Lobos dedicou as Bachianas Brasileiras nº 1 e 5, e na difusão do imenso repertório já existente e composto por outros compositores de destaque no cenário brasileiro, tais como Mario Tavares e Ernani Aguiar. Conta atualmente com alunos do curso de bacharelado, músicos do quadro técnico da Escola de Música da UFRJ e violoncelistas convidados, nos quais se encontram ex-alunos e mesmo instrumentistas de reconhecimento nacional e internacional, que se integram também no sentido de apoiarem o aprimoramente técnico e musical dos integrantes. O grupo teve estreia em dezembro de 2014, no Cine Arte-UFF, em Niterói, na série Música aos Domingos. Se apresentou também na solenidade em que o violoncelista Antônio Meneses foi agraciado com o título Doutor Honoris Causas pela UFRJ, em concerto no Salão Leopoldo Miguez da EM/UFRJ. Outra importante apresentação se deu na série Brasilianas, em homenagem aos 70 anos da Academia Brasileira de Música, em concerto na Sala Cecília Meireles. Tem como diretor musical o violoncelista Marcus Ribeiro, músico da Orquestra Sinfônica Nacional-UFF, e atual professor substituto de violoncelo da EM/UFRJ. Devido a repercussão destas apresentações, foi convidado para se apresentar no RICE – Rio International Cello Ensemble 2015, em concerto na Igreja da Candelária, e também no Festival Villa-Lobos 2015.

 

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