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Morre pianista brasileiro José Feghali

A Direção da Escola de Música emitiu nota de pesar pela morte na tarde da última terça-feira (09), aos 53 anos, do pianista brasileiro José Feghali. Radicado nos Estados Unidos e com destacada carreira internacional, o músico teria se suicidado em sua casa em Forth Worth, Texas.

 

 Foto: Reprodução
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Formado na Royal Academy of Music, em Londres, Feghali era reconhecido pela crítica por colocar sua excepcional técnica pianística sempre a serviço da musicalidade.

 

Em 1985, o pianista obteve a medalha de ouro do Concurso Van Cliburn, nos EUA, um dos mais importantes do mundo. Passou a se apresentar por todo o mundo ao lado de orquestras como a Filarmônica de Berlim, a Concertgebouw de Amsterdã, a Gewandhaus de Leipzig e a Sinfônica de Londres. Descrito por amigos como uma personalidade doce e generosa, Feghali era, desde 1990, professor da Texas Christian University. Em paralelo à carreira pedagógica, seguiu em palcos e estúdios. Em 2013 lançou um disco dedicado a Chopin ao lado do violoncelista James Denton. Em 2005, havia participado da gravação das Bachianas brasileiras, de Villa-Lobos, com a Sinfônica de Nashville e o maestro Kenneth Schermerhorn.

A seguir a íntegra da nota.

 

Nota de Pesar

 

A Escola de Música da UFRJ recebeu com grande tristeza a notícia do falecimento do pianista José Feghali, ex-aluno da instituição que construiu uma brilhante carreira internacional após se sagrar vencedor do XVII Concurso Van Cliburn, nos Estados Unidos, em 1985. Nascido em 1961 Feghali se apresentou como solista da Orquestra Sinfônica da UFRJ com apenas 14 anos, em 04 de julho de 1975, interpretando o Concerto no 3 de Beethoven sob a regência do maestro Roberto Duarte. No mesmo ano seguiu para Londres onde se tornou aluno de Maria Curcio no Royal Academy of Music. Apresentou-se como solista com algumas das melhores orquestras do mundo como a Filarmônica de Berlim, a Concertgebouw de Amsterdã, a Ge­wan­dhaus de Leipzig e a Sinfônica de Londres. Nos Estados Unidos foi solista à frente das sinfônicas de Chicago, St. Louis, Dallas, Houston, Detroit, Atlanta, Baltimore, Pittsburgh e Washington, além das principais orquestras brasileiras. Estava radicado nos Estados Unidos como professor da Texas Christian University. A Escola de Música da UFRJ se junta aos demais admiradores do pianista brasileiro no pesar por sua morte prematura, aos 53 anos, e presta homenagem ao grande artista.

Correspondência

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